TUPINISMO: UM ESTUDO SOBRE A IMPOSIÇÃO DA LÍNGUA GERAL AMAZÔNICA NO CONTEXTO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v3i2.2055Resumen
Compreendendo por tupinismo o processo de imposição por meio da violência física de uma língua do tronco tupi, busca-se neste estudo demonstrar que os meios de implantação e propagação da língua geral amazônica ou nheengatu na Amazônia brasileira ocorreram de forma impositiva e coercitiva. Assim, toma-se como ponto de partida para as discussões as contribuições de Antezana (2014), Baniwa (2016), Fanon (2005), Freire (2011), Fonseca (2015), Hall (2016), Othero (2017), Silva e Isquerdo (2009) e Stessuk (2006). Desse modo, foi possível constatar que para além de uma língua supraétnica que permitira o contato entre povos de diferentes etnias, na realidade a língua geral amazônica foi, durante certo tempo, um forte instrumento utilizado segundo os interesses do sistema colonial, cuja imposição não deixou de ser arbitrária, coercitiva e violenta, desconsiderando assim as especificidades, identidades, singularidades e o direito de cada comunidade em manter sua própria língua.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A submissão de originais para a Revista de Letras Juçara implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista de Letras Juçara como o meio da publicação original.