MEMÓRIA GERACIONAL ENTRE INTERIORIDADE E ANTERIORIDADE: UMA LEITURA DA OBRA A FILHA PERDIDA, DE ELENA FERRANTE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18817/rlj.v9i1.4090

Resumen

A memória é do presente, afirma Aristóteles, isso porque as experiências passadas são ressignificadas a partir do agora, ou melhor, do momento em que o sujeito se encontra em um dado tempo e lugar. Nesse sentido, objetiva-se neste trabalho analisar a obra A filha perdida (2006), de Elena Ferrante, na perspectiva da memória geracional. O romance é narrado em primeira pessoa pela personagem Leda, uma professora universitária de meia idade. O enredo inicia com um desabafo da personagem que se sente aliviada após as filhas irem morar com o pai no Canadá. Com a partida das filhas, a mãe decide tirar férias no litoral sul da Itália, cuja experiência a leva a ressignificar e problematizar a sua condição de mãe e de ser mulher. Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho bibliográfico amparado na visão de Zilá Bernd (2018), Candou (2013), Sacramento (2024) e Silva (2022). O estudo reflete sobre a importância de se problematizar a transmissão de valores e experiências geracionais, cujo herdeiro pode se sentir livre para aceitar ou não o legado de sua herança.

Biografía del autor/a

Erika Maria Albuquerque Sousa, CESC-UEMA

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA (2024 -). Graduada em Letras Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, campus Caxias. Membro do grupo de pesquisa CNPq: Literatura, Arte e Mídias - LAMID e do Núcleo de Pesquisa em Literatura Maranhense - NUPLIM/ CNPq. Atualmente é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil (2024-). Interessa-se pelo estudo de Teoria Literária, Memória, Autobiografia. Atuando como pesquisadora desde 2015. 

Silvana Maria Pantoja dos Santos, UEMA

Pós-doutorado em estudos da Memória e suas interfaces com a Literatura pelo Programa de Pós-graduação em Memória: linguagem e sociedade da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (PROCAD - AM/CAPES). Doutorado e Mestrado em Letras, área de Concentração Teoria Literária, pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Professora de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade Estadual do Piauí - UESPI e da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Professora dos Programas de Pós-Graduação em Letras de ambas Universidades. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Literatura e Linguagem - LITERLI cadastrado no Diretório de Pesquisa do CNPq. Membro do Grupo de Pesquisa Estudos de Paisagem nas Literaturas de Língua Portuguesa, do Grupo de estudos e pesquisas em Literatura Maranhense e do Grupo de Estudos sobre o Espaço na Literatura - TOPUS. Atua nas linhas de pesquisa Literatura, Memória e Cultura; Literatura, Espaço e Cidade. Pesquisadora CNPq/Edital Universal. Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq. 

Publicado

2025-07-31

Cómo citar

ALBUQUERQUE SOUSA, Erika Maria; DOS SANTOS, Silvana Maria Pantoja. MEMÓRIA GERACIONAL ENTRE INTERIORIDADE E ANTERIORIDADE: UMA LEITURA DA OBRA A FILHA PERDIDA, DE ELENA FERRANTE. REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 22–33, 2025. DOI: 10.18817/rlj.v9i1.4090. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/jucara/article/view/4090. Acesso em: 5 dic. 2025.