Em Tempos de Exceção como Fazer Extensão? Reflexões sobre a Prática da Extensão Universitária no Combate à COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18817/rpe.v4i1.2223Resumen
A Extensão Universitária deve se articular e mobilizar na proposição da melhoria das condições sociais de outros grupos, especialmente, caracterizados em uma situação de vulnerabilidade ou a partir de qualquer outra necessidade que o grupo-alvo apresente. É preciso avaliar os sentidos e significados que cada grupo social atribui às suas vivências e estar sintonizados a elas. Porém, a prática extensionista, a partir do ano de 2020, passa a se organizar a partir de um cenário excepcional e emergencial em virtude da pandemia do COVID-19. Agora, vigilantes, sob os cuidados sanitários e medidas profiláticas, nos foi apresentada a necessidade da limitação física, ou seja, uma barreira sobre o livre deslocamento e interação social. Situação esta que tem alterado profundamente a forma como iremos atuar no mundo social. Cenário que também evoca a consequente criação de novos paradigmas de ação coletiva e que toca diretamente a prática extensionista. O período pandêmico se estabelece e, com ele, os desafios e percalços de como pensar a Extensão frente às novas restrições. São algumas das reflexões trazidas no texto a fim de provocar os extensionistas a proporem novas estratégias e ferramentas para a continuidade da extensão e o elo entre instituições de ensino e comunidade em geral em um momento em que tais práticas devem se fortalecer, afinal os tempos são de exceção e também de extensão.
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