QUANDO O ARQUIVO É UM CAMPO DE ENSINO DA HISTÓRIA: PELAS VIAS SENSORIAIS DA AMBIÊNCIA E DAS NARRATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.18817/pef.v25i1.2342Resumo
Este texto aborda algumas reflexões sobre a organização e o uso de arquivos para as atividades de ensino da história, na medida em que se torna um campo definido por estratégias didáticas para a exploração de fontes arquivísticas, pelas vias sensoriais da ambiência e das narrativas. Questiona-se de que maneira o arquivo pode ser um campo das experiências de ensino de história, pelas vias sensoriais da ambiência e das narrativas, e quais seriam os impactos do ensino neste espaço de memória para a produção do conhecimento histórico? Pontua-se que o ensino de história em arquivos depende da sensibilidade e da singularidade, na tarefa do professor/historiador, alinhando-se os seus objetivos a um referencial teórico que discuta as recentes questões, com vistas à construção de conhecimento histórico, no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é refletir sobre possibilidades de campo do ensino, buscando no arquivo um espaço de interrogação aos documentos e mediação da aprendizagem. Como exemplo, trazemos uma experiência de ensino de história no Arquivo da Vice Província Capuchinha-Maranhão-Pará – AVPCM, ocorrida no período de 2014 a 2017, com estudantes do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Indica-se que o arquivo pode ser um campo do ensino de história; um espaço diferente, como possível ampliação da consciência crítica do professor/historiador sobre a utilização de outros utensílios como a ambiência sensorial e as narrativas para a produção do conhecimento histórico nas práticas de ensino. Palavras-chave: Arquivo, Narrativas, Ensino.Downloads
Publicado
2020-07-24
Como Citar
Carvalho, M. G. C. de . (2020). QUANDO O ARQUIVO É UM CAMPO DE ENSINO DA HISTÓRIA: PELAS VIAS SENSORIAIS DA AMBIÊNCIA E DAS NARRATIVAS. PESQUISA EM FOCO, 25(1). https://doi.org/10.18817/pef.v25i1.2342
Edição
Seção
Artigos