QUANDO O ARQUIVO É UM CAMPO DE ENSINO DA HISTÓRIA: PELAS VIAS SENSORIAIS DA AMBIÊNCIA E DAS NARRATIVAS

Autores

  • Maria Goretti Cavalcante de Carvalho UEMA

DOI:

https://doi.org/10.18817/pef.v25i1.2342

Resumo

Este texto aborda algumas reflexões sobre a organização e o uso de arquivos para as atividades de ensino da história, na medida em que se torna um campo definido por estratégias didáticas para a exploração de fontes arquivísticas, pelas vias sensoriais da ambiência e das narrativas. Questiona-se de que maneira o arquivo pode ser um campo das experiências de ensino de história, pelas vias sensoriais da ambiência e das narrativas, e quais seriam os impactos do ensino neste espaço de memória para a produção do conhecimento histórico? Pontua-se que o ensino de história em arquivos depende da sensibilidade e da singularidade, na tarefa do professor/historiador, alinhando-se os seus objetivos a um referencial teórico que discuta as recentes questões, com vistas à construção de conhecimento histórico, no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é refletir sobre possibilidades de campo do ensino, buscando no arquivo um espaço de interrogação aos documentos e mediação da aprendizagem. Como exemplo, trazemos uma experiência de ensino de história no Arquivo da Vice Província Capuchinha-Maranhão-Pará – AVPCM, ocorrida no período de 2014 a 2017, com estudantes do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Indica-se que o arquivo pode ser um campo do ensino de história; um espaço diferente, como possível ampliação da consciência crítica do professor/historiador sobre a utilização de outros utensílios como a ambiência sensorial e as narrativas para a produção do conhecimento histórico nas práticas de ensino. Palavras-chave: Arquivo, Narrativas, Ensino.

Biografia do Autor

Maria Goretti Cavalcante de Carvalho, UEMA

Professora Adjunta I do Departamento de Educação e Filosofia – DEFIL, do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais da Universidade Estadual do Maranhão. Doutora em História (UNISINOS). Mestre em Educação e Licenciada em Pedagogia (UFMA). Atua na área da História da Educação (docente) e na História das Religiões (Pesquisa). Desenvolve a pesquisa sobre Educação Patrimonial e Ensino de História. Interessa-se pelo universo das Religiões e das religiosidades; sobre as ressonâncias destas esferas nos aspectos social e cultural nos processos de urbanização das cidades.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

Carvalho, M. G. C. de . (2020). QUANDO O ARQUIVO É UM CAMPO DE ENSINO DA HISTÓRIA: PELAS VIAS SENSORIAIS DA AMBIÊNCIA E DAS NARRATIVAS. PESQUISA EM FOCO, 25(1). https://doi.org/10.18817/pef.v25i1.2342

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