O QUE DIZEM OS ESTUDANTES SOBRE OS ESPAÇOS DE ENSINO?
DOI:
https://doi.org/10.18817/pef.v28i2.3516Resumo
O presente estudo aborda o estudo dos espaços não formais de ensino que são considerados locais externos às escolas, a exemplo de parques, museus, zoológicos, rios, praias, ruas, planetários, entre muitos outros locais considerados oportunos para estudos. Nesta investigação, objetivou-se compreender como estudantes de escolas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental têm percebido e utilizado os espaços não formais de ensino disponíveis (institucionalizados e não institucionalizados). Para isso, foram realizados grupos focais com estudantes utilizando fotografias de diferentes ambientes como disparadores das discussões. Também solicitou-se aos estudantes desenhos elaborados a partir de uma questão disparadora sobre espaços não formais de ensino. A pesquisa teve caráter qualitativo, exploratório e descritivo. Foram utilizadas aproximações com a Análise de Conteúdo de Bardin (2016) para análise dos dados, o que permitiu a criação de duas categorias, “percepções e usos dos espaços disponíveis” e “afetividade nas práticas educativas”. Observou-se que os estudantes têm como sinônimo “aula” e “sala de aula”, além de que motivação e felicidade são despertadas por práticas educativas realizadas nesses espaços, evidenciando-se a forte relação entre família, amigos e aprendizado. Neste trabalho, observou-se o quanto os diferentes espaços são importantes aliados das aulas, possibilitando novas vivências e experiências aos estudantes.
Palavras-chave: Aprendizagem, Aula, Ensino, Espaços não formais.