FROTA DE PARELHAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E OPERACIONAL, E SUAS VARIAÇÕES TEMPORAIS

Autores

  • Paula Maria Gênova CASTRO
  • Sérgio Luis dos Santos TUTUI

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v2i2.45

Palavras-chave:

Características físicas e operacionais, frota de parelha, variação temporal, Sudeste e Sul do Brasil.

Resumo

Resumo - A partir de informações obtidas no Terminal Pesqueiro de Santos, indústrias de pesca do Guarujá, e de dados sobre a frota de parelhas sediada em São Paulo, que opera atualmente entre Montão de Trigo/SP e Cabo de Santa Marta Grande/SC, foram analisadas as características físicas e operacionais da frota para os anos de 1975, 1980, 1993 e 1998. Utilizou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para testar as diferenças entre os anos analisados e, em seguida, caso fossem detectadas essas diferenças, empregar-se-ia o método de comparações múltiplas de medianas. Os principais resultados indicaram que há diferenças nas características da frota que atuou em 1975 em relação às frotas de 1993 e 1998, enquanto que a frota de 1980 foi muito semelhante à de 1975, havendo algumas diferenças físicas e operacionais, principalmente no que se refere à potência dos motores, TBA, boca e pontal. Observou-se uma tendência gradual ao longo dos anos, no emprego de embarcações maiores e mais potentes e de aumento da participação de embarcações de casco de aço. Assim, com as mudanças observadas, as comparações de CPUE envolvendo séries muito extensas podem gerar resultados errôneos, se não for considerada a mudança na eficiência do esforço da pescaria nas últimas décadas em relação à de setenta, ficando evidente que o conhecimento das fontes de variação do coeficiente de capturabilidade (q) é necessário para uma correta estimativa da abundância dos recursos pesqueiros, qualquer que seja a abordagem dada ao gerenciamento.

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Publicado

2009-04-09

Edição

Seção

Artigos