MATURAÇÃO DA OSTRA NATIVA Crassostrea rhizophorae (GUILDING, 1828) EM LABORATÓRIO

Autores

  • Henrique LAVANDER
  • Leônidas CARDOSO-JUNIOR
  • Ricardo OLIVEIRA
  • Leilane SANTOS
  • Sérgio SILVA-NETO
  • André SOUZA
  • Wanessa COSTA
  • Alfredo GÁLVEZ

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v3i3.80

Palavras-chave:

ostra nativa, Crassostrea rhizophorae, maturação gonadal.

Resumo

A maturação é o processo pelo qual os organismos realizam a formação de gametas e inicia quando a energia armazenada na forma de glicogênio, que é um carboidrato de reserva, é transformada em material reprodutivo. Segundo Illanes (1997), a seleção dos reprodutores se orienta, basicamente, na obtenção de exemplares adultos com características desejáveis e condicionados para liberar gametas de boa qualidade. Tendo isto em vista, o estudo pretendeu avaliar a metodologia para a maturação da ostra nativa Crassostrea rhizophorae em laboratório. Foram coletados 170 indivíduos no estuário do rio Timbó, situado no litoral do Estado de Pernambuco, onde permaneceram durante 45 dias em processo de maturação, com temperatura controlada. A alimentação foi composta por três espécies de microalgas e baseada em 5% do peso seco das ostras. A determinação do estágio maturacional focou-se em amostras iniciais e finais para análise visual e microscópica da gônada. Os resultados obtidos foram satisfatórios, devido à maior proporção dos indivíduos que se apresentaram maduros e outra proporção em maturação, encontrando-se poucos indivíduos esvaziados demonstrando assim, a viabilidade da maturação de indivíduos adultos em laboratório.

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Publicado

2009-04-14

Edição

Seção

Artigos