ARQUITETURA POMERANA ESTEREOTIPADA: UMA VIAGEM FORMATIVA DESVELANDO A IDENTIDADE DE “FACHADA”
DOI:
https://doi.org/10.18817/26755122.26.3.2022.3065Palavras-chave:
Identidade Pomerana. Educação na Cidade. Arquitetura. Marxismo.Resumo
Abalizado na dissertação Identidade Pomerana: uma viagem formativa desvelando conflitos soterrados (BÉRGAMO, 2018), este artigo versa sobre os conflitos postos na construção da identidade do povo pomerano em Santa Maria de Jetibá (ES), evidenciados ou soterrados na configuração arquitetônica local. Problematiza o uso desta como instrumento constitutivo de uma identidade mercadorizada, favorecendo interesses turísticos e político-ideológicos em nome de uma suposta valorização cultural. São referências teóricas a Educação na Cidade e a relação entre cultura e identidade a partir da inspiração marxista. Dialoga com estudos sobre o neo-enxaimel de Santa Catarina. Por uma viagem formativa, analisam-se prédios em “estilo germânico”, os quais apontam uma “identidade de fachada”. Assim, sugere-se que a identidade pomerana não pode prescindir da referência de classes sociais. Essa problematização serve de subsídio para a atuação docente na Educação Básica. Oferece ainda uma viagem formativa contra-hegemônica aos pacotes turísticos que engessam a identidade pomerana ou a homogeneízam.