PAULO FREIRE, ENSINO, ESPAÇOS-NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO NA PAISAGEM URBANA E A FORMAÇÃO INICIAL E LITERÁRIA DO PROFESSOR DO CAMPO

Resumo

O texto em tela objetiva investigar a formação inicial de professores, a partir da Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Espírito Santo (LedoC/UFES), campus Goiabeiras e como esta contribui para a formação do professor leitor nas escolas do campo e também em espaços-não formais da paisagem urbana, tendo o seguinte problema de pesquisa: de que modo a Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal do Espírito Santo (LedoC/UFES) contribui para formação do professor leitor e da leitura literária nas escolas do campo e em espaços-não formais de educação na paisagem urbana. Será realizada no Grupo de Pesquisa (CNPq) “Culturas, Parcerias e Educação do Campo” do Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa “Docência, Currículo e Processos Culturais”. Trabalha com pressupostos teóricos e metodológicos de Paulo Freire e Gadotti sobre a cidade educadora e espaços não formais de educação (2001, 2006). Ao mesmo tempo problematiza questões da Educação do Campo como práxis intercultural, a formação de professores, o rural e o urbano em Santos (2007), Souza (2002, 2012), Leite (1999), Molina (2017), Leite (1999), Foerste (2004), Braga (2012), dentre outros. Aprofundam-se, por meio desse cotejo teórico, diálogos sobre leitura literária, formação do leitor, formação do professor leitor, cidade educadora e educação em Freire (1991), Candido (2011), Silva (2003) Kramer (1998, 2000). Tal interlocução teórica aponta tensionamentos e resistências quando outras vozes de sujeitos invisibilizados historicamente dos processos educativos potencializam culturas e saberes populares na universidade e que podem impactar as salas de aula da Educação do Campo, bem como espaços não-formais de ensino na paisagem urbana propiciando um trabalho de valorização do texto literário e uma visão ampliada do contexto urbano.