CAMPO DA INTERTEXTUALIDADE NOS ESTUDOS COMPARATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.18817/rlj.v9i1.4113Resumo
RESUMO
A literatura comparada explora o diálogo entre obras literárias e outras áreas do conhecimento, sendo a intertextualidade um conceito-chave nesse campo. O estudo da intertextualidade, iniciado por teóricos como Bakhtin e Kristeva, investiga como os textos se referem uns aos outros, gerando novos significados. Este trabalho busca situar a intertextualidade nos estudos fundadores da literatura comparada, apresentando suas definições, tipos e importância. Desde a Antiguidade, o pensamento humano utiliza a comparação como método de conhecimento. No século XIX, a literatura comparada consolidou-se como disciplina, influenciada pelo historicismo e pelo método científico. Autores como Pichois, Rousseau e Van Tieghem contribuíram para essa evolução, enfatizando a relação entre obras literárias e contextos históricos. No Brasil, Tasso da Silveira e João Ribeiro desenvolveram abordagens próprias, destacando influências e interações culturais. A intertextualidade, segundo Kristeva, evidencia que todo texto é um mosaico de citações, interagindo com discursos anteriores. Genette classifica as relações transtextuais, como citação, alusão e paródia. Assim, a intertextualidade permite compreender como a literatura se constrói a partir de outras obras, sendo essencial para os estudos comparativos.
Palavras-chave: Literatura comparada, intertextualidade, teóricos fundamentais
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