O uso de fotografias para o ensino de Artrópodes do Cerrado

uma proposta para as aulas de Ciências

Abstract

O ensino de ciências deve ser motivador em todas as fases do ensino fundamental. Para isso, é essencial que os educadores possuam sensibilidade para compreender as dificuldades de aprendizagem dos estudantes, adaptando suas estratégias para minimizar o insucesso escolar. O uso de modelos didáticos facilita significativamente o processo de aprendizagem, e uma alternativa inovadora é a utilização de fotografias. Dentro desta perspectiva, a partir de fotografias geradas ao longo de expedições científicas realizadas na Trilha do Tatu, criou-se um acervo que foi utilizado na estruturação de uma oficina pedagógica denominada “É o bicho!”, visando promover a conscientização e compreensão da biodiversidade de artrópodes do Cerrado. A oficina foi realizada em uma escola pública estadual, no município de Goiânia, Goiás, para uma turma do 7° ano do ensino fundamental. Observou-se que os estudantes possuíam um conhecimento superficial sobre animais invertebrados, e alguns estudantes foram capazes de fornecer exemplos de artrópodes. Também foi identificada a falta de conhecimento sobre as estruturas e divisão corporal de insetos e aracnídeos, além do desconhecimento sobre aracnídeos perigosos aos seres humanos. Ao final, a oficina demonstrou que o uso de fotografias e exemplares de artrópodes como recursos didáticos é uma estratégia promissora para despertar o interesse e a compreensão dos estudantes sobre a biodiversidade do Cerrado, proporcionando uma aprendizagem significativa.