INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE CULTIVO SOBRE CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DE ROBALO-PEVA, CENTROPOMUS PARALLELUS POEY, 1860

Autores

  • Eduardo Medeiros Ferraz
  • Gledson Carlos Sobreira Carvalho
  • Ana Lúcia Carneiro Schafer
  • Massuka Yamane Narahara
  • Vinicius Ronzani Cerqueira

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v6i1.334

Palavras-chave:

Piscicultura marinha, Larvicultura, Dias após a fertilização (DAF), fator de condição, taxa de crescimento específico (TCE)

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da temperatura sobre o crescimento e diferenciação sexual do robalo-peva, Centropomus parallelus. Um total de 540 peixes com 58 dias após a fertilização (DAF), peso médio 0,042 ± 0,018 g e comprimento médio 16,3 ± 2,7 mm foi distribuído em nove tanques de 80 litros. As temperaturas (tratamentos): 20 (T1), 25 (T2) e 30 °C (T3) foram mantidas por trinta dias. Após este período, a temperatura da água de todos os tanques foi ajustada em 26 °C por dois meses. Mensalmente foram realizadas biometrias para verificação de peso (g), comprimento (mm), fator de condição e taxa de crescimento específico (TCE). No final, os animais foram sacrificados e fixados para histologia das gônadas. Na primeira etapa do experimento, os animais mantidos às temperaturas 25 e 30 ºC apresentaram comprimento, peso e TCE superiores (P<0,05) em relação aos mantidos a 20 ºC. Somente no final do experimento, os peixes do tratamento T3 apresentaram peso superior (P<0,05) aos do T2 e os animais do T1 continuaram com desempenho inferior (P<0,05) aos demais tratamentos em relação a peso e comprimento. Nas condições examinadas, a temperatura de 30 °C é indicada para o cultivo de juvenis de robalo-peva, por esta favorecer o seu crescimento. Sobre o efeito da temperatura na diferenciação sexual, sugere-se que a mesma pode não ter papel fundamental para espécie, pelo menos em relação à fase examinada no presente estudo.

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Publicado

2011-05-27

Edição

Seção

Artigos