CARACTERIZAÇÃO DA PESCA ARTESANAL NO MUNICÍPIO DE PORTO DO MANGUE – RN, BRASIL (Colônia de Pescadores Z-17)

Autores

  • Danyela Carla Elias Soares Universidade Federal do Ceará, LABOMAR, Av. da Abolição, 3207 - Meireles, CEP 60165-081, Fortaleza – CE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v11i2.1627

Resumo

O conhecimento da frota pesqueira de um município é de fundamental importância para o gerenciamento do setor. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a frota pesqueira artesanal da Colônia de pescadores (Z-17) do município de Porto do Mangue no Rio Grande do Norte, descrevendo as embarcações utilizadas segundo a denominação local e identificando os petrechos de pesca utilizados assim como as principais espécies capturadas pela atividade pesqueira artesanal do município. A pesca artesanal do Município de Porto do Mangue apresenta uma frota pesqueira constituída predominantemente por canoas a vela ou remo, que atuam, sobretudo na região estuarina, seguidas dos botes a vela e/ou motorizados, que operam principalmente na região costeira. São, na maioria das vezes, construídas pelos próprios pescadores com material de madeira. As espécies alvo capturadas são geralmente espécies de baixo valor comercial, sendo os peixes vermelhos as espécies que contribuem com o maior volume de produção. O camarão representa, em volume de produção, a segunda espécie mais importante da região. Outra espécie da região que representa um importante recurso econômico é a tainha. A frota pesqueira do município não é tão diversificada se comparada a outras regiões. As artes de pesca mais utilizadas no município são a rede de arrasto com porta, a linha de currico, a linha de fundo e a caçoeira. Quando ao produto final, o pescado é armazenado em caixas de isopor com gelo e a fauna acompanhante devolvida ao mar, viva ou morta ou desembarcada quando possuir interesse econômico ou tamanho de comercialização.

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Publicado

2019-01-21

Edição

Seção

Artigos