AVALIAÇÃO DO CULTIVO DO BIJUPIRÁ, Rachycentron Canadum (Linnaeus, 1766) EM AGUA DE POÇOS ARTESIANOS

Autores

  • Danyela Carla Elias Soares Universidade Federal do Ceará, LABOMAR, Av. da Abolição, 3207 - Meireles, CEP 60165-081, Fortaleza – CE, Brasil
  • Felipe azevedo silva Ribeiro
  • celicina maria da Silveira Borges azevedo

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v12i1.1840

Palavras-chave:

Peixe marinho, cultivo em águas interiores, diversificação do cultivo, cultivo com água de poço

Resumo

Devido à contínua pressão sobre os estoques pesqueiros oceânicos passou-se a buscar novas áreas de produção longe das zonas litorâneas como forma de obter novas alternativas de produção. O objetivo desse trabalho foi usar uma espécie marinha, O bijupirá, Rachycentron canadum, de forma a avaliar um eventual cultivo dessa espécie em áreas interiores através da utilização de água de poço. Os animais foram submetidos aos tratamentos de 4, 7, 15, 25, 35, 45 g/L de salinidade, obtidos através da mistura de água de poço com água hipersalina. Os resultados obtidos nesse estudo mostram que os melhores crescimentos e sobrevivências foram observados nos tratamentos 7 e 15 g/L, onde a média de sobrevivência ficou em torno de 80% para os tratamentos. Seguido pelos tratamentos 35 g/L com 45,83%, do 25 g/L com 37,50% e 4 g/L com 12,50%. Deste modo, a salinidade afetou o desenvolvimento e sobrevivência dos animais indicando que a melhor amplitude de salinidade para a produção do bijupirá com água de poço está entre os tratamentos intermediários de 7 e 15 g/L. Esses resultados sugerem que fora de suas condições naturais, juvenis de bijupirá podem ser capazes de se desenvolver melhor em baixas salinidades, o que pode tornar viável o cultivo comercial desta espécie em águas interiores, oferecendo novas alternativas de produção para os aquicultores.

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Publicado

2019-06-11

Edição

Seção

Artigos