AVALIAÇÃO DA BIOMASSA DE MACROALGAS NO PLATÔ RECIFAL DAS PRAIAS DE PIEDADE E PORTO DE GALINHAS - PERNAMBUCO, BRASIL

Autores

  • Mariana Alves de GUIMARAENS Universidade de Pernambuco - UPE
  • Vivian Chimendes da Silva NEVES Universidade de Pernambuco - UPE
  • Ranilson Emmanuel de AQUINO Universidade de Pernambuco - UPE
  • Viviane Carneiro de ALMEIDA Universidade de Pernambuco - UPE
  • Túlio Diogo de Lira RIBEIRO Universidade de Pernambuco - UPE

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v7i1.1062

Palavras-chave:

Recifes areníticos, Biomassa algal, Área mínima amostral

Resumo

Recifes costeiros são ecossistemas com alta diversidade biológica, porém, como muitas vezes estão próximos a centros urbanos e áreas turísticas, são afetados pelo efeito da poluição e do pisoteio. O presente trabalho visou avaliar a biomassa dos diferentes filos de macroalgas como indicador de impacto ambiental nas praias de Piedade e Porto de Galinhas. Foram feitas coletas aleatórias de dez quadrados de 20 x 20 cm no platô recifal da região entremarés de cada local afetado pelo pisoteio. A média da biomassa de macroalgas em Porto de Galinhas foi de aproximadamente 206 g de peso seco/m2, enquanto em Piedade foi próxima de 165 g de peso seco/m2. Entretanto, a biomassa total de algas amostrada nos quadrados não foi diferente, em termos estatísticos, entre os locais de coleta. No recife de Porto de Galinhas, a maior biomassa foi de clorófitas calcárias como Halimeda, porém as algas pardas não foram amostradas nesse local. O teste de Mann-Whitney indicou que a biomassa média de rodófitas foi significativamente maior no recife de Piedade do que no de Porto de Galinhas (p < 0,05). O número mínimo de amostras para comparar as áreas recifais estudadas foi de sete quadrados por subambiente, levando em conta os impactos ambientais dos locais estudados e a estabilização da média da biomassa algal.

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Publicado

2016-05-24

Edição

Seção

Artigos