REGIME ALIMENTAR NA LARVICULTURA DE Macrobrachium acanthurus (WIEGMANN, 1836) EM SISTEMA ABERTO

Autores

  • ROBERTA ALMEIDA RODRIGUES
  • MICHELLE PINHEIRO VETORELLI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
  • PEDRO FILIPE RIBEIRO ARAUJO

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v10i1.1119

Palavras-chave:

Alimentação, Dieta inerte, Estágio larval, Manejo, Stress,

Resumo

Macrobrachium acanthurus é um camarão de água doce nativo do Brasil que apresenta grande potencial de cultivo. No entanto, ainda não se dispõe de um protocolo para larvicultura desta espécie. Neste trabalho, investigou-se a oferta da dieta inerte para a espécie em questão. Larvas de M. acanthurus foram obtidas a partir de fêmeas ovígeras coletadas no Delta do Rio Parnaíba-PI. A larvicultura de M. acanthurus foi realizada em sistema aberto em baldes com densidade de estocagem de 50 larvas/L e salinidade 16. As larvas foram monitoradas diariamente para identificação dos estágios e avaliação das condições gerais de saúde. O desenvolvimento completo foi obtido a partir do 35º dia de cultivo e para descrição dos estágios larvais os exemplares foram fixados em glicerina. As larvas de M. acanthurus foram alimentadas com náuplios recém-eclodidos de Artemia, até alcançarem o estágio VI. A partir de então foi introduzida a dieta inerte seguindo protocolos já descritos na literatura para outras espécies como Macrobrachium amazonicum e Macrobrachium rosenbergii. O delineamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos e quatro repetições. Resultados apontam para uma possível viabilidade da utilização da dieta úmida em sistemas com menor nível de manejo.

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Publicado

2017-06-12

Edição

Seção

Artigos