COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA NA BAÍA DE SUAPE E NOS ESTUÁRIOS DOS RIOS TATUOCA E MASSANGANA, PERNAMBUCO (BRASIL)

Autores

  • Valdylene Tavares PESSOA
  • Sigrid NEUMANN-LEITÃO
  • Lucia Maria de Oliveira GUSMÃO
  • Fernando de Figueiredo PORTO-NETO

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v4i1.132

Palavras-chave:

Zooplâncton, Impactos ambientais, Suape-PE.

Resumo

Amostras de plâncton dos estuários dos rios Tatuoca, Massangana e da baía de Suape, Pernambuco, foram estudadas objetivando-se analisar os impactos causados nesta comunidade pela construção de um porto interno no Complexo Portuário de Suape. Amostragens foram feitas em três estações fixas, no período seco nos meses de novembro e dezembro de 2005. Foi usada uma rede de plâncton com 300 μm de abertura de malha. A biomassa do plâncton em termos de peso úmido variou de 1,356 mg/m3 a 0,121 mg/m3. Foram registrados 35 taxa zooplanctônicos, sendo Copepoda o mais abundante. Dentre os Copepoda destacaram-se em termos de frequência, Oithona hebes e Temora stylifera. A abundância mínima foi de 0,43 ind/m3 e a máxima 333,76 ind/m3. A média da diversidade de espécies foi alta (2,827 bits/ind) devido à presença de várias espécies marinhas. De forma geral, a baía de Suape pode ser classificada como uma área que está sofrendo um grande impacto ambiental e é possível concluir que as modificações realizadas resultaram em mudanças na composição de espécies principalmente pelo aumento da influência marinha na região.

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Publicado

2009-04-20

Edição

Seção

Artigos