Na Indústria Alimentar, em particular na Indústria Aqüícola, a utilização de corantes tornou-se uma ferramenta indispensável na conquista de mercado, garantindo uma melhoria no aspecto e no aumento da aceitação e valor econômico de seus produtos. A associação dos corantes naturais às vantagens
nutricionais e sua obtenção por processos de baixo custo têm reduzido a utilização de pigmentos de origem sintética na Indústria Alimentar em escala mundial. Desta forma, estudou-se a eficiência de três métodos de extração de pigmentos carotenoídicos totais e astaxantina das microalgas Chlorella vulgaris e Haematococcus pluvialis e da levedura Phaffia rhodozyma, potencialmente utilizadas no arraçoamento de peixes e crustráceos em cativeiro. Dentro das biomassas estudadas, a microalga Haematococcus pluvialis revelou o maior conteúdo de carotenóides totais (20,79 mg de carotenóides totais/g célula seca), enquanto a levedura Phaffia rhodozyma, apesar de um menor conteúdo de pigmentos totais (0,22 mg/g célula seca), apresentou a maior relação entre a concentração de astaxantina livre e o conteúdo de carotenóides totais (cerca de 87,5% dos carotenóides presentes como
astaxantina livre), quando comparada aos outros microorganismos (Chlorella vulgaris, 13,4%; Haematococcus pluvialis, 4,7%). A utilização de dimetilsulfóxido DMSO como solvente revelou ser a melhor estratégia para a extração dos carotenóides dentro dos métodos estudados.