FONTES NATURAIS DE CAROTENÓIDES DE INTERESSE PARA A AQÜICULTURA: ANÁLISE COMPARATIVA DA EFICIÊNCIA DE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO

Autores

  • Renata Passos
  • Danilo G. Moriel
  • Francisco Lagreze
  • Luisa Gouveia
  • Marcelo Maraschin
  • Luis H. Beirão

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v2i1.39

Palavras-chave:

aqüicultura, carotenóides, astaxantina.

Resumo

Na Indústria Alimentar, em particular na Indústria Aqüícola, a utilização de corantes tornou-se uma ferramenta indispensável na conquista de mercado, garantindo uma melhoria no aspecto e no aumento da aceitação e valor econômico de seus produtos. A associação dos corantes naturais às vantagens nutricionais e sua obtenção por processos de baixo custo têm reduzido a utilização de pigmentos de origem sintética na Indústria Alimentar em escala mundial. Desta forma, estudou-se a eficiência de três métodos de extração de pigmentos carotenoídicos totais e astaxantina das microalgas Chlorella vulgaris e Haematococcus pluvialis e da levedura Phaffia rhodozyma, potencialmente utilizadas no arraçoamento de peixes e crustráceos em cativeiro. Dentro das biomassas estudadas, a microalga Haematococcus pluvialis revelou o maior conteúdo de carotenóides totais (20,79 mg de carotenóides totais/g célula seca), enquanto a levedura Phaffia rhodozyma, apesar de um menor conteúdo de pigmentos totais (0,22 mg/g célula seca), apresentou a maior relação entre a concentração de astaxantina livre e o conteúdo de carotenóides totais (cerca de 87,5% dos carotenóides presentes como astaxantina livre), quando comparada aos outros microorganismos (Chlorella vulgaris, 13,4%; Haematococcus pluvialis, 4,7%). A utilização de dimetilsulfóxido DMSO como solvente revelou ser a melhor estratégia para a extração dos carotenóides dentro dos métodos estudados.

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Publicado

2009-04-09

Edição

Seção

Artigos