DESENVOLVIMENTO GONADAL DO BEIJUPIRÁ, Rachycentron canadum, CRIADO EM MAR ABERTO EM PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.18817/repesca.v12i1.1889Palavras-chave:
Piscicultura marinha, reprodução, escape, impacto ambiental.Resumo
Este estudo analisou o desenvolvimento gonadal do beijupirá (Rachycentron canadum) criado em gaiolas flutuantes na plataforma continental de Pernambuco a fim de averiguar a possibilidade desses indivíduos se reproduzirem. Dos 132 exemplares amostrados entre janeiro e setembro de 2011, o comprimento total (CT) variou entre 26,2 e 61,0 cm, e o peso total (PT), entre 121 e 2.436 g. A proporção macho/fêmea foi de 1:1 e o índice gonadossomático (IGS) médio das fêmeas variou entre 0,37 e 1,38, sendo o maior valor classificado como em maturação final. Para os machos, os IGS médios oscilaram entre 0,25 e 0,62. A distribuição do CT e PT entre machos e fêmeas não apresentaram diferenças significativas. Foram encontrados machos em estágios imaturos, em maturação e maduros. Embora o período de criação relativamente curto (9 meses) não tenha permitido a amostragem de fêmeas plenamente maduras, os resultados indicam a possibilidade de reprodução de beijupirás criados intensivamente em gaiolas flutuantes no mar aberto de Pernambuco. O desenvolvimento dessa atividade deve considerar estratégias que minimizem ou evitem as fugas de ovos e/ou larvas para o ambiente natural.Downloads
Publicado
2020-07-20
Edição
Seção
Artigos