BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NA REGIÃO DE ITAPISSUMA, PERNAMBUCO

Autores

  • José Milton Barbosa
  • Helder Correia Lima
  • Erivaldo José Silva-Junior
  • Arthur Delmiro Sodré Mota
  • Ivo Thadeu Lira Mendonça
  • Edson José Silva-Filho

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v2i1.32

Resumo

O município de Itapissuma, situado à margem Norte do Canal de Santa Cruz é o principal ponto de desembarque, beneficiamento e comercialização de boa parte da produção pesqueira artesanal advinda desse complexo. A pesca incide, principalmente, sobre peixes de pequeno porte, de espécies como: sapuruna Pomadasys corvinaeformis, dentão Lutjanus jocu, carabeba Eugerres brasilianus, carapicu Diapterus olisthostomus, boca-torta Cetengraulius edentulus, saúna Mugil sp. que são destinados a salga como peixe salgado-seco, conhecido por “caíco”, sendo este processo realizado de forma precária e sem controle de sanidade. A pesca representa uma das principais atividades de subsistência praticada pelos moradores da região, muitas vezes, constituindo-se como a única fonte de renda de famílias inteiras. Além disso, esta atividade é prejudicada, tanto pela falta de políticas públicas de incentivo, quanto à visível degradação ambiental e por conflitos, gerados pela crescente exploração turística no Canal de Santa Cruz. A comercialização do pescado produzido nesta região, geralmente é intermediada por “empreseiros” (intermediários), proprietários dos barcos e redes, além dos girais onde os peixes são submetidos à secagem, iniciando, nesse caso, uma cadeia de intermediação para revenda em Recife (mercado público de São José, bairros próximos da Avenida Caxangá) ou nas feiras livres da Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado (Limoeiro, Orobó, Carpina, Caruaru e outros).

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Publicado

2009-04-09

Edição

Seção

Trabalhos Técnicos