DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO DE DUAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO

Autores

  • Sandra Carla Oliveira NASCIMENTO
  • Rogério César Pereira ARAÚJO

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v2i3.53

Palavras-chave:

aqüicultura, zona costeira, economia pesqueira.

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo principal caracterizar, do ponto de vista socioeconômico, as comunidades localizadas próximas aos estuários no município de Camocim, Ceará, no intuito de conhecer melhor as condições de vida das famílias e sua relação com o manguezal como fonte de alimentos e renda, principalmente no que diz respeito à coleta de ostras do mangue. A pesquisa restringiu-se às comunidades de Sambaíba e Quilômetro Quatro, localizadas na foz do Rio Coreaú. As famílias das comunidades foram caracterizadas por meio de indicadores demográficos (idade, sexo, educação, tamanho da família, etc.), sociais (condição de moradia, abastecimento de água, saneamento básico, energia elétrica, etc.) e econômicos (fontes de renda, renda familiar, bens, etc.), os quais foram coletados por intermédio da aplicação de questionários semi-estruturados e entrevistas com representantes das associações comunitárias. Constatou-se que as comunidades apresentavam diferenças marcantes em termos de qualidade de vida, principalmente determinadas pela condição de infra-estrutura nas comunidades e proximidade à sede do município. Pode-se observar que as comunidades apresentaram baixa qualidade de vida, sendo Sambaíba, distante de Camocim 12 km, aquela em condição mais precária por não possuir qualquer infra-estrutura básica, além de depender, de forma marcante, do extrativismo como fonte de subsistência. Em geral, o extrativismo de ostra mostrou-se pouco expressivo como fonte de renda para as comunidades, apesar das condições ambientais serem favoráveis para o cultivo de ostras nos estuários.

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Publicado

2009-04-09

Edição

Seção

Trabalhos Técnicos