MULHERES PESCADORAS DE CAMARÃO-DA-AMAZÔNIA A JUSANTE DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, AMAZÔNIA, BRASIL

Autores

  • Maurício Bastos da SILVA Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Kátia Cristina de Araújo SILVA Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Marko HERRMANN Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Maria Vera Lúcia Ferreira de ARAÚJO Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Israel Hidenburgo Aniceto CINTRA Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v7i2.1067

Palavras-chave:

Pesca artesanal, Camarão dulcícola, Extrativismo, População tradicional

Resumo

O estudo descreve o perfil socioeconômico e percepção ambiental da mulher pescadora de camarão-da-amazônia. Na coleta de dados foram entrevistadas 55 pescadoras nos meses de setembro, outubro e novembro de 2011, setembro de 2012 e setembro e outubro de 2014. A maioria das pescadoras são paraenses e naturais da área de estudo, idade entre 21 e 68 anos, baixa escolaridade, católicas, casadas e com 4 filhos/pescadora. A atividade pesqueira é repassada pelos pais e as condições de moradia são precárias. As mulheres apresentam opinião muito crítica a respeito das medidas necessárias para a sustentabilidade da pesca e preservação ambiental. Para a preservação ambiental é sugerido ações de controle para poluição dos rios e para diminuir a pressão sobre os estoques o cultivo do camarão-da-amazônia. A pesca do camarão-da-amazônia é uma atividade tradicional que é repassada de geração a geração, participando a mulher de todas as etapas da cadeia produtiva.

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Publicado

2016-05-24

Edição

Seção

Artigos