EFEITOS DOS POLISSACARÍDEOS SULFATADOS DA ALGA MARINHA PARDA Lobophora variegata EM ALEVINOS DE TILÁPIAS (Oreochromis niloticus) SUBMETIDOS À DIFERENTES SALINIDADES

Autores

  • José Ariévilo Gurgel Rodrigues
  • Daniel Barroso de Alencar
  • Kelma Maria dos Santos Pires
  • Jefferson Pablo Souza Saboya
  • Glácio Souza Araújo
  • Valeska Martins Torres
  • Wladimir Ronald Lobo Farias

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v4i2.124

Palavras-chave:

Alga marinha, Lobophora variegata, Polissacarídeos sulfatados e Estresse salino.

Resumo

O aumento nos cultivos comerciais de tilápias em regiões costeiras levam à exposição dos animais à diferentes situações de estresse pelo emprego de técnicas de transferência para águas com salinidades mais elevadas. O uso de polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas como agentes profiláticos sugerem reduzir o impacto do estresse nos cultivos de peixes e camarões. Objetivou-se avaliar o efeito da adição de diferentes doses de PS extraídos da alga marinha parda Lobophora variegata na água de cultivo de alevinos revertidos de tilápia (Oreochromis niloticus) submetidos a diferentes salinidades. Os PS foram extraídos com papaína bruta em tampão acetato de sódio 0,1 M (pH 5,0) contendo cisteína 5 mM e EDTA 5 mM, partir de algas marinhas coletadas na Praia do Pacheco/CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos (0,0; 0,1; 0,3 e 5,0 mg/L) e quatro repetições. Diariamente, nos 8 dias iniciais foram aplicados os PS na água de cultivo contendo os alevinos, os quais foram posteriormente submetidos por 4 dias a diferentes salinidades (10; 20; 30 e 40 g/L), 5 g/ L de sal pela manhã e tarde, totalizando10 g/L por dia, porém sem PS. As administrações de PS foram realizadas após cada troca de água, sendo os parâmetros físico-químicos também monitorados. Verificou-se que as adições prévias dos PS na água de cultivo contendo os alevinos não surtiram efeitos na taxa de sobrevivência dos animais (p > 0,05). Por outro lado, o ganho de peso dos animais tratados com 0,5 mg/L de PS diferiu em relação ao tratamento controle (p < 0,05) e o diagnóstico dos animais que receberam o composto atestou um melhor quadro aparente de saúde ao término do período de aclimatação.

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Publicado

2008-07-09

Edição

Seção

Artigos