DINÂMICA DA BIOMASSA FITOPLANCTÔNICA E VARIÁVEIS AMBIENTAIS EM UM ESTUÁRIO TROPICAL (BACIA DO PINA, RECIFE, PE)

Autores

  • Tathiane Galdino dos SANTOS
  • José Lúcio BEZERRA-JUNIOR
  • Katia Muniz Pereira da COSTA
  • Fernando Antônio do Nascimento FEITOSA

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v4i1.133

Palavras-chave:

Fitoplâncton, biomassa, qualidade ambiental, estuário.

Resumo

A bacia do Pina se situa na parte interna do Porto do Recife (8o04’03” S / 34052’16” W), sendo formada pela confluência dos rios Capibaribe, Tejipió, Jordão e Pina. Trata-se de um ambiente dinâmico, com características estuarinas, sujeito à ação das marés e às alterações ambientais provocadas pelo homem, devido ao despejo de esgotos domésticos e industriais. Essa é uma área de grande importância sócioeconômica, pois representa uma das principais fontes de alimentação para a população ribeirinha, que dela retira a maior parte do seu sustento através das atividades da pesca. O presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de ampliar os conhecimentos sobre a comunidade fitoplanctônica em termos de biomassa, relacionando-a com os principais parâmetros hidrológicos desse ecossistema em diferentes estágios de maré. As amostras de água foram coletadas no dia 10 de outubro de 2006, em nove estações fixas, utilizando-se garrafa de Kitahara na superfície. As amostras foram analisadas no laboratório de Oceanografia Química e de Fitoplâncton da UFPE. A concentração de clorofila a foi medida através da análise espectofotométrica, sendo determinados, ainda, pH, salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes. De uma maneira geral, observou-se que os teores de clorofila a variaram entre 7,63 e 187,37 mg/m3 durante a maré vazante e entre 15,60 e 211,15 mg/m3 durante a maré enchente, demonstrando que esse ambiente se apresenta hipereutrofizado, devido à forte ação antrópica a que está submetido.

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Publicado

2009-04-20

Edição

Seção

Artigos