ANÁLISE SENSORIAL E INTENÇÃO DE COMPRA DE PREPARAÇÕES ELABORADAS A PARTIR DE SUBPRODUTO DO PROCESSAMENTO DE FILETAGEM DE SALMÃO

Autores

  • Jenny Sumara Sozo IFSC
  • Sandra Motikawa IFSC
  • Elizabeth Martins IFSC
  • Thiago Pereira Alves IFSC

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v10i2.1431

Palavras-chave:

Salmão, Análise sensorial, Intenção de Compra.

Resumo

O processo de filetagem de salmão, realizado manualmente ou pelo uso de despolpadeiras (CMS: carne mecanicamente separada), gera um subproduto de elevado potencial para a alimentação humana, que ainda não possui uma destinação adequada dentro do processo produtivo nas indústrias alimentícias. A perda dessa matéria prima traz à tona a necessidade de se viabilizar alternativas para seu aproveitamento e, conseqüentemente, para geração de novos produtos. Através desse trabalho, buscou-se produzir novos produtos à base de salmão como alternativa de destinação a esse subproduto da indústria, objetivando gerar resultados referentes a aceitabilidade e intenção de compra. Foram elaboradas quatro formulações: uma de esfirra, duas de pizza e uma de torta salgada, as quais foram codificadas e analisadas por avaliadores não treinados, totalizando 321 análises. A avaliação do grau de aceitação quanto aos quesitos odor e sabor foi realizada através do teste de escala hedônica estruturada em nove pontos (9 - gostei muitíssimo; 8 - gostei muito; 7 - gostei moderadamente; 6 - gostei ligeiramente; 5 - nem gostei/nem desgostei; 4 - desgostei ligeiramente; 3 - desgostei moderadamente; 2 - desgostei muito; 1 - desgostei muitíssimo). A análise de intenção de compra foi conduzida através de uma escala de atitude de compra baseada em cinco pontos (1- Decididamente eu compraria; 2- Provavelmente eu compraria; 3- Talvez sim / Talvez não; 4- Provavelmente eu não compraria; 5- Decididamente eu não compraria). Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística e mostraram que as formulações Pizza 2 e Torta salgada obtiveram a melhor aceitação, porém para a Pizza 1 e Esfirra as avaliações também foram boas, não havendo diferenças significativas entre elas. Conclui-se que esses produtos tiveram uma grande aceitação pelos avaliadores, constituindo-se de uma alternativa para o aproveitamento desse subproduto do processamento do salmão.

Biografia do Autor

Jenny Sumara Sozo, IFSC

Farmacêutica com mestrado em Biotecnologia e Biociências pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui experiência em metabólitos secundários, atividade antioxidante e métodos analíticos. Atualmente é bolsista de desenvolvimento tecnológico e industrial nível B (DTI-B) do CNPq.

Sandra Motikawa, IFSC

Possui graduação em Ciências Biológicas (bacharelado) pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (2003) e mestrado em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros, com ênfase em Carcinicultura. Atualmente cursando o nível Técnico em Recursos Pesqueiros (2016-2017), pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Câmpus Itajaí.

Elizabeth Martins, IFSC

Discente do Curso Técnico de Recursos Pesqueiros- IFSC- Itajaí

Thiago Pereira Alves, IFSC

Oceanógrafo e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental formado pela Universidade do Vale do Itajaí. Atualmente atua como docente e pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Tem experiência na interação entre os organismos marinhos e os parâmetros ambientais, atuando principalmente no monitoramento ambiental, algas nocivas, ficotoxinas e maricultura.

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Publicado

2017-12-26

Edição

Seção

Artigos