CARRAGENANAS DA RODOFÍCEA Solieria filiformis (KÜTZING) P. W. GABRIELSON: ANÁLISE POR DUAS METODOLOGIAS DE PRECIPITAÇÃO

Autores

  • Grazielle da Costa PONTES
  • José Ariévilo Gurgel RODRIGUES
  • José Tarcísio Borges BEZERRA-NETO
  • Wladimir Ronald Lobo FARIAS

DOI:

https://doi.org/10.18817/repesca.v4i1.131

Palavras-chave:

Alga vermelha, polissacarídeos sulfatados, coagulação.

Resumo

Os polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas têm sido estudos como fontes promissoras na prevenção e tratamento de doenças relacionadas à trombose. No entanto, o emprego de técnicas diferentes pode influenciar o rendimento final desses compostos. Avaliou-se a eficiência de duas metodologias de precipitação de PS da alga marinha vermelha Solieria filiformis comparando-se o rendimento, o fracionamento e a atividade anticoagulante. Inicialmente, os PS totais foram extraídos com papaína bruta em tampão acetato de sódio 100 mM (pH 5,0) contendo cisteína 5 mM e EDTA 5 mM, sendo realizadas três extrações consecutivas. Em seguida, os PS foram precipitados com uma solução de cloreto cetilpiridinio a 10% (M I) e álcool absoluto (M II). Os extratos foram analisados por cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-celulose da qual foram parcialmente separadas frações através de um gradiente de NaCl. A atividade anticoagulante foi avaliada através do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) utilizando-se plasma humano, sendo o tempo de coagulação registrado em um coagulômetro. Os resultados mostraram que tanto o rendimento como os perfis cromatrográficos foram levemente semelhantes entre os métodos, mas denotando uma baixa eficiência de separação das frações de PS, quando eluídas em DEAE-celulose por gradiente salino. A espécie apresentou frações que modificaram o TTPA normal com atividades maiores nas primeiras quando comparadas às demais extrações em ambos os métodos, atingindo prolongamentos de, no máximo, 2,54 (M I) e 2,23 (M II) vezes em relação ao tempo controle, sendo estas atividades também dependentes da propriedade metacromática dos PS. Desta forma, a utilização de etanol apenas seria uma forma mais econômica de obtenção desses compostos em S. filiformis para a realização de outras atividades biológicas.

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Publicado

2009-04-20

Como Citar

PONTES, G. da C., RODRIGUES, J. A. G., BEZERRA-NETO, J. T. B., & FARIAS, W. R. L. (2009). CARRAGENANAS DA RODOFÍCEA Solieria filiformis (KÜTZING) P. W. GABRIELSON: ANÁLISE POR DUAS METODOLOGIAS DE PRECIPITAÇÃO. Revista Brasileira De Engenharia De Pesca, 4(1), 67–79. https://doi.org/10.18817/repesca.v4i1.131

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